Resenha - Carnaval Underground 2018
Não sei ao certo mas no dia 10/02/18, devo ter entrado em uma cápsula do tempo e fui parar direto nos festivais Undergrounds dos anos 90.
As semelhanças são muitas começando pela localização descentralizada e periférica onde ocorreu o evento. Sabe aqueles lugares que se sente bem vindo e em casa é isso mesmo éra como estar de volta aos anos 90 e em casa.
O evento contou com a sonorização, iluminação e apoio de palco por conta do Marcio Klein e Araceli Klein, que garantiu a excelência sonora para público e também para retorno de palco para as bandas.
O Evento foi organizado pela V.T.C Produções com Apoio da Sub_Discos Label Distro na parte da divulgação.
Mas chega de encheção de linguiça e vamos falar do evento.
Não começou pontualmente às 16:59, conforme anúncios em cartazes e mídias sociais bom pra bandas e para o público que começou a chegar em torno de 18h das tarde.
Com a ausência da banda Drº Danyll que não pode estar presente no evento por motivos não divulgados até então, neste momento em que escrevo este texto.
Além algo que foi muito gratificante de assistir e louvável foi a postura do guitarrista que já vinha a alguns shows pecando nas performances das apresentações ao vivo. Mas com certeza o Carnaval Underground 2018 não foi um shows desses a postura foi impecável e foi uma grande apresentação.
A seguir RockToBacilos outra Banda Farroupilha sobe ao palco para sua estréia na atual cena Underground da Serra Gaúcha. A banda pode até estar estreando mas todos os integrantes já fizeram parte de projetos importantes na cena local, Guita da Banda por exemplo fez parte da primeira formação da Geração Final. A formação da Banda é Edinho na Bateria, Marcelo Vocal, Marcio Klein o Gordo na Guitarra e a sua companheira Araceli Klein no Baixo.
Isso isso mesmo o casa do som, palco e iluminação.
Foi um ótimo Show na minha opinião superou minhas expectativas para ser uma estréia.
O ponto alto do show foi a participação do vocalista da Geração Final Marciano Bondan, em Músicas como Festa Punk entre outras que não lembro, chegaram derrubando a porta parabéns excelente show.
Chegou a hora da consagrada Corpo Presente de Caxias do Sul, banda com muita quilometragem rodada, experiência na bagagem. Como era de se esperar tocaram muito arrebentaram no palca apresentado musicas autorais classicas novas e aqueles covers de Bad Religion entre outras coisas que não lembro.
Senti uma falta de conexão com o público talvez um convite para galera que estava espalhada pelo local se aproximar do palco, aqueceria a fria apresentação da banda um ponto bem negativo pra mim é o seguinte tocou e vai embora isso é muito ruim pra cena para as outras bandas e pra galera em geral que muitas vezes quer conhecer a banda trocar uma ideia adquirir um merchan enfim quem sabe depois do próximo show né? role uma troca de idéia com o público que prestigia a banda.
A banda seguinte Sem Bandeira de Carlos Barbosa foi precisa e fatal assim como um serial killer chegou e mandou um ataque direto sem firulas, sem tempo a perder, acertando a jugular da Mão Santo, derrubando os canibais e não ficaram Calados. Eu peço desculpas pelos trocadilhos mas quem quiser entender vai ter que procurar o som da banda e descobrir do que estou falando. Foi foda foi exatamente nesse momento que o pogo pegou fogo e o baile pegou outro preço. a partir daquele ponto sabiamos que não tinhamos mais volta. seria preciso coragem para enfrentar o pogo.
A Exclusão social banda “Simplemente Punk” de Caxias do Cú subiu ao palco logo após a Sem Bandeira e isso manteve a linha punk protesto do evento. acredito que houve uma evolução da banda como um todo do último show que assisti para este. Talvez a aparelhagem tenha ajuda não sei mas gostei mais do que o último. Além do mais a galera estava com seu novo EP recém lançado “O Simplesmente Punk”
A banda tocou as clássicas, Papai Noel , Morto Vivo, Policia, deportados, Falam tanto de amor e não poderia ter encerrado com música mais legal que crianças.
O final da noite não poderia ter sido melhor ficando por conta da banda Lethal Sense de Bento Gonçalves que trouxe a tona o metal extremo, ao evento foi numa crescente até chegar na eximia apresentação que nunca sei dizer se foi melhor que a anterior que eu tenha assistido ou fico ansioso pelo próximo evento. Só posso dizer que apesar da falta de consciência de um maluco que queria dar um Mosh Pit num palco de 70cm acabou Danificando a pedaleira do Andy guitarrista com maestria um cara que nunca perde o bom humor apesar das dificuldades para manter a distorção com o equipamento danificado segurou a onda para que o Miro pudesse despejar seu vocal gutural em cima da galera, e a bateria do Douglas por alguns instantes acreditei que pudesse ser um ataque bombardeiro, mas seguramente o destaque desse Show fica por conta do Marciano que brincou com o baixo sem nenhum suar e olha que tava quente para cacete.
Galera não posso deixar de agradecer e citar a presença mais importante do evento a galera que foi prestigiar as bandas vocês são demais sem vocês a cena não existe.
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