terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Desgracera HC: Novo álbum “Não Passará” já está disponível


Desgracera HC: Novo álbum “Não Passará” já está disponível



Olha que legal. A banda DESGRACERA HC caba de disponibilizar o seu álbum "Não Passará" (2019), na íntegra, em todas plataformas digitais. Este trabalho é uma das melhores coisas que foram lançadas na última década em Caxias do Sul e vale muito a pena dar uma conferida.
Liberou no último dia ano 31 de dezembro de 2019 o seu ° álbum intitulado “Não Passará” em todas as plataformas digitais.

A banda Desgracera HC é com toda certeza um dos nomes referência no cenário Punk / Hardcore no Rio Grande do sul.

Em 2019, a banda chegou a seu auge fazendo apresentações regulares, em média 2 a 3 Shows por mês em toda a região Metropolitana e da Serra Gaúcha.

A banda apostou suas fichas na produção da Sub Discos e criou um projeto de produção sobre aos cuidados do Anderson Severo (Tchaina).


A produção artística da capa foi um trabalho em conjunto da banda e do produtor.
A Capa representa o a insatisfação com o cenário político atual e incoerente que não apenas o Brasil, mas o mundo vem passando e o posicionamento e ponto de vista da banda.


A foto foi registrada em 1979, quando Rachel Clemens Coelho, 4 anos de idade, se negou a cumprimentar o então presidente do Brasil, general João Baptista Figueiredo. A imagem, feita pelo repórter fotográfico Guinaldo Nicolaevsky, se tornou um ícone da resistência aos governos militares e ficou famosa no mundo todo.
Era uma visita oficial de Figueiredo à cidade de Belo Horizonte, para lançamento do automóvel a álcool, quando uma menininha de uniforme escolar se negou a dar a mão ao último presidente do longo período de ditadura. Rachel morreu em abril de 2014, aos 40 anos de idade.



Para aplicativos de Streaming foi criada uma capa um pouco diferente, mas com o mesmo conceito, punhos cerrados O punho cerrado erguido no ar é um símbolo de enfrentamento e resistência, usado principalmente por movimentos de esquerda. Foi apropriado por causas diversas em diferentes períodos, estampa logos de organizações políticas e está nos gestos de quem protesta nas ruas.



Desgracera HC é:
Fabiano Karlos Medeiros (Buda)  – Vocal
Higor Funghetto (Castor)               -  Baixo
Johnatan Dagostini                        – Bateria
Eduardo Cruz (Pitutinho)            – Guitarra

Ouça o Disco na Integra:



A track list do disco:

1-Abertura
2-Brasilia
 3-Punk-Gourmet
 4-Prensadão Paraguaio
 5-Sistema K
 6-En la Noche
 7-Igreja
 8-Se Fuderam
 9-Não passara
 10-Perifas rock
 11-porão do Kaos
 12-Vida Desgracera.

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Gato Vodu: Lança Single Madrugadas além


Gato Vodu: Lança Single Madrugadas além

Banda de Rock and Roll gaúcha formada no final de 2018 em Caxias do Sul, na serra.



Com fortes influências da cena rockeira dos anos 70, suas músicas primam pela autenticidade e sem prender-se a rótulos.

A Gato Vodu solta o primeiro single “Madrugadas Além” de três que estão programados e na agulha para serem lançados a trilogia levara ao EP que será lançado em 2020 no formato físico.

Gato Vodu conta com Roger Rizzon nas guitarras e vocais, Naian Rodrigues na bateria, Samuel Telles no baixo e Claudio Zuannazzi nas guitarras. Todos os integrantes já participaram de projetos juntos em outros momentos, o que faz com que a banda tenha química e personalidade nos palcos.

Também possuem grande influência da “cena da aldeia”, como chamam o dito Rock Gaúcho, principalmente de nomes como Rosa Tattooada e Garotos da Rua, além de bandas do Southern Rock americano como, Allman Brothers, Black Crowes e Blackberry Smoke.

Com som forte e marcante para os amantes do Rock and Roll e também provocante para quem busca novos nomes na cena rockeira brazuca.

Confira o single nas principais plataformas de streaming como Spotify, Deezer, Google Play e Youtube.
Ficha técnica:
Letra: Élson Carneiro Féliz/ Izequiel Ferreira/ Roger Rizzon
Música: Roger Rizzon
Gravado por: Juliano Boz no Estúdio Digital Master em Caxias do Sul - RS, entre dezembro de 2018 e julho de 2019.
Arte da capa: Jéssica Cattuzzo
Guitarra e voz: Roger Rizzon
Bateria: Naian Rodrigues
Baixo: Samuel Telles
Backing vocals: Melissa Telles

Ouça o Single Madrugadas Além:




Para ficar por dentro de todas as novidades da banda, siga as redes sociais da banda:


segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Bizpo Do Rozário – Lança Álbum Deus é Hell


Bizpo Do Rozário – Lança Álbum
                          Deus é Hell  





A banda de Garage Rock BIZPO DO ROZÁRIO foi formada em 2003 no interior do Rio Grande do Sul, na cidade Santa Maria - Brasil.

Após um hiato de 10 anos, a banda volta com este material poderoso denominado DEUS É HELL.
O material é inédito e todo foi produzido completamente, 100% pela banda.

Atualmente a banda está radicada em Caxias do Sul RS.
Bizpo do Rozário é:
Antero Duarte: guitarra /Backing vocal / bateria digital.
Rodrigo Cristo: vocal/baixo/letras.


Set List:
1. Assim falou Thanaton
2. Deus é hell
3. Diabolus Chakal
4. Jesus Cristo boneco de gesso
5. Lilith
6. O xadrez da vida
7. A cada segundo brilha o sangue nos meus olhos
8. Digitadura

 Ouça na integra:


 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Matanza Inc. Em álbum de estreia e com formação ajustada


 O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE


Em álbum de estreia e com formação ajustada, Matanza Inc persegue o universo musical e de personagens que lhe é peculiar

Se o Matanza encerrou as atividades em meados do ano passado, deixando fãs inconsoláveis em concorridos shows de despedida pelo País, não demorou para a boa notícia chegar. Depois da morte, o purgatório vem em uma nova corporação, como Matanza Inc. O “Inc”, inspirado no Venom Inc., um desdobramento da banda inglesa seminal do metal extremo, que passou por uma reestruturação semelhante, vem no modo “pessoas emancipadas agindo como um corpo só”.

A vida após a morte é explicitada no álbum de estreia, batizado com o singelo título “Crônicas do Post Mortem”, e a explicação subtitulada como “Guia Para Demônios & Espíritos Obsessores”. É mais um trabalho conceitual sacado pelo guitarrista e compositor de quase toda as músicas e letras, e agora assumidamente capo da corporação, Marco Donida. Além de Maurício Nogueira (guitarra), Dony Escobar (baixo) e Jonas Cáffaro (bateria), ele tem o experiente Vital Cavalcante nos vocais.

Contemporâneo de Donida, Vital cultiva mais de duas décadas de berros, gritos e todo o tipo de cantoria na beirada dos palcos, liderando bandas como Jason (uma das atuais), Jimi James e Poindexter, onde foi revelado no início da década de 1990. Cascudo, Vital dá valiosa contribuição ao disco, em um incrível e instantâneo processo de adaptação ao modo Matanza Inc de ser.



Modo este que faz do cantor um verdadeiro intérprete da gama de personagens criada por Donida. Porque não é possível ser suave, gentil ou afável ao se falar sobre bebuns incorrigíveis, psicopatas inveterados, viciados em jogatina, traídos por mulheres más, condenados sem piedade e outros tipos azarados em cujas vidas tudo dá errado e eles nunca sabem o porquê. Cronista desse universo há mais de 20 anos, Marco Donida chega ao Matanza Inc com a pena afiada. E as guitarras também.

No primeiro single, “Seja o Que Satan Quiser”, o bebum sem saída se vê descompromissado diante do Cão no purgatório, num rock pesado com as referências que fazem parte do ambiente da banda: metal, hardcore e base country. E com aquele refrão pegajoso, outra marca das composições de Donida. Refrão que bate ponto na ótima “Tudo de Ruim Que Acontece Comigo”, um doo-wop pesadão dançante incomum ao grupo, no qual o sujeito retratado se vê injustiçado pela própria vida – maldição, crime ou castigo? -, mesmo que persiga a ruína.

A ruína também é tema do country core (invenção do próprio Marco Donida) “As Muitas Maneiras de Arruinar a Sua Vida” – “não precisa escolher uma só” -, e as referências mais explícitas ao metal extremo do disco estão em “Para o Inferno”, na qual o condenado se conforma em ir para a parte de baixo com a sensação de dever cumprido. A música tem a participação cavernosa de Vladimir Korg, vocalista do The Mist, lenda do metal nacional da qual o jovem Marco Donida era fã lá na década de 1980.

O vocalista do Dead Fish, Rodrigo Lima, outro peso pesado do barulho nacional, canta brilhantemente junto com Vital em “O Elo Mais Fraco da Corrente”, mais trabalhada no hardcore: o pobre do cidadão morre sem saber o motivo “pela evidente falta de bom senso”. Até a extrema-unção é tema, em “Péssimo Dia”, e o indelével padre é rejeitado, em música conduzida por um belo riff de guitarra, resultando em um heavy rock de sotaque setentista com peso abissal.

O terceiro convidado é Marcelo Schevano, que empresta sutis teclados em “Pode Ser Que Eu Me Atrase”, rock à Motörhead anos 70 convertido em Matanza Inc com ótimo refrão e que prevê que um notável ruim de roda pode escapar do acidente automobilístico e perder até a hora do juízo final; e a guitarra chora que é uma beleza.
 
Compor tantas variações sobre um mesmo tema – e o Velho Oeste só reaparece em “A Cena do Seu Enforcamento”, quando se entende que “no firmamento não há mais lugar” - não é para qualquer um. O genial Donida – que outro artista brasileiro criou um subgênero do rock mundial? - investe bastante tempo em busca de músicas que sejam ao mesmo tempo afins e distintas entre si.

Trabalhando em total solitude, leva mais ou menos um ano no desenvolvimento das ideias, e outro para chegar ao acabamento com as letras, em geral com farta riqueza vocabular, e ao conceito de cada disco. Aí, parte para o sempre impactante material visual, que ele também assina.

É quando entra a banda, que, não é nada, não é nada, já está com essa formação, à exceção do caçula Vital, há quatro anos, o que garante um ótimo entrosamento não só nos palcos, mas na hora de entrar em estúdio. E facilita as coisas para que um novo modus operandi, mais ameno, se imponha, mas sem desperdiçar as antigas experiências.
 
“Crônicas do Post Mortem - Guia Para Demônios & Espíritos Obsessores” tem lançamento previsto para o início de junho, com shows agendados em várias capitais. Em disco físico, sai pela Monstro, meca do rock independente nacional, em CD e LP, e desde meados de maio todas as músicas estão liberadas nos serviços de streaming. A versão europeia também já está acertada, numa parceria com a Raging Planet de Portugal. Se a turnê do disco promete se estender por muito tempo, que seja o que Deus, ops, o que Satã quiser...

Marcos Bragatto, maio de 2019


Da um confere em Chumbo Derretido uma das faixas do novo álbum.