quinta-feira, 5 de março de 2015

ENTREVISTA COM SUKATA BAIXISTA - GAROTOS PODRES -ZINE REVOLTA COLETIVA





Entrevista com Michel Stamatopoulos é bacharel nas Ciências Jurídicas, cursou pós-graduação na Universidade Mackenzie-SP, é mestrando em Direito Ambiental pela Universidade Metropolitana de Santos, atua como advogado e músico do grupo Garotos Podres.
Perguntas enviadas em 27/01/2015



aqui estão as perguntas, aguardamos tuas respostas. 

O que você acha do cenário atualmente se comparado ao inicio da banda?
Em relação ao publico gaúcho, qual a sua opinião?
Você conhece alguma banda gaúcha?
Quais são os projetos da banda para esse ano?
Algum CD novo?
Quais são as bandas que você mais houve atualmente?
Em sua opinião, qual o melhor álbum dos Garotos Podres?

Obrigada pela entrevista, aguardamos Garotos Podres aqui no sul para os próximos shows.



·         Conversa iniciada – Quarta 4/3/2015 11h38min  Anderson Severo (Tchaina)

Oi Sukata, aqui é a Bruna, eu tinha comentado com você sobre uma entrevista para um Fanzine, aguardamos tuas respostas.

Oi Sukata beleza? Sou o Anderson (Tchaina) toco junto com a Bruna desculpa estar te incomodando com essa situação, mas será que se consegue mandar antes das dia 10 essas respostas? Estamos fundidos com o prazo pra publicar esse zine valew! Irmão; curtimos-te pra karaio!!!
 


Hoje https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/y4/r/-PAXP-deijE.gif07h23min – 05/03/2015
Olá bom dia... Desculpe o atraso.  Vamos lá.  

RC - O que você acha do cenário atualmente se comparado ao inicio da banda?
 
1- O cenário atual é bem diferente de 35 anos atrás. Hoje temos a Internet, o telefone celular a velocidade das informações. O acesso aos instrumentos musicais é bem fácil. Na década de 80 não tínhamos nada disso. E ainda o peso, ainda que já no fim de um governo militar que controlava tudo e todos. E o Punk surgir em meio a isso, foi como se fizéssemos mais uma fenda para a saída deles. Tínhamos a preocupação constante de uma terceira guerra mundial e atômica. Com esses fatos históricos são o tempero necessário para a criação artística, a contestação e a indignação, fato que hoje por toda a facilidade de consumo e informações parece ter transformado o pessoal mais jovem num processo de abundamento... E um tipo de rebeldia sem sentido. A partir que se toma distância da consciência política de seu tempo. o conforto também corrompe...
RC - Em relação ao publico gaúcho, qual a sua opinião?

2- Não somente o pessoal gaúcho, por toda a região Sul do país, nota-se a diferença na postura e Educação das pessoas... Viajamos por todo este país continental e é nítida a diferença... Desde o sotaque, até a "responsabilidade" no trato com a cultura dita Underground... a organização dos eventos é sempre mais tranquila do que vemos por aí. Nota-se que no Sul, a Cultura é levada a sério...
RC - Você conhece alguma banda gaúcha?
3- Confesso que não estou mais acompanhando o desenvolvimento de bandas novas... O tempo tem sido curto para mim em decorrência do meu trabalho e estudos... E já chegando aos 50 anos o corpo já não tem o ânimo de outros tempos... Mas vez por outra escuto falar no “Cachorro Grande”...
RC - Quais são os projetos da banda para esse ano?
4- Depois do lançamento do CD “SAÚDE E TRABALHO" e de um tour por Portugal e Espanha... O melhor a fazer é descansar. .. Preciso me dedicar ao meu trabalho e família. O período de criação do CD é sempre desgastante com vários ensaios e bebedeiras inspiradoras. ..hehehe.
RC - Algum cd novo? 
Tenho um projeto pessoal para este ano...mas ainda estou treinando e reaprendendo tocar trombone...fica ai uma surpresa...mais pro final do ano eu conto...hehe
RC - Quais são as bandas que você mais houve atualmente?
5- como disse, não venho acompanhando o lançamento de trabalhos ou novas bandas... É tudo muito igual e parecido usso ne cansou, mas escuto muito músicas clássicas para desintoxicar o cérebro. ..
RC - Em sua opinião, qual o melhor álbum dos Garotos Podres? 
5 - sem falsa modéstia para mim os melhores álbuns... Primeiro o Mais podres que Nunca e por fim o último saúde e trabalho.  São dois trabalhos distintos de épocas diferentes, mas com as letras sem contexto partidário... Fato que foi um erro aceito nos outros que acabou por desintegrar a formação original....

RC - Obrigada pela entrevista, aguardamos Garotos Podres aqui no sul para os próximos shows - Bruna Insulto.

Espero ter ajudado de alguma forma.  Mais uma vez me desculpe a demora... Agora preciso tomar banho e correr ao trabalho.  Saúde a todos vocês.  Muito Obrigado!
  

·          07h50min-Anderson Severo
·         Bom dia Brother poxa vida em primeiro lugar, não tem o porquê se desculpar; pois tudo isso faz parte da nossa realidade foi no momento que tinha que ser hehe, vidas corridas.
Depois tem o seguinte... Chego me arrepiar, meu não sou de pagar pau pra ninguém; mas admiro muito tua história e teu trabalho vocês começaram essa porra toda que tentamos humildemente dar continuidade.
Cara muito obrigado pela sua humildade atenção, não pagando de estrelismo vocês são os caras os caras como nós hehe.
Mas deixou um legado então meu amigo! Sem palavras para agradecer.
Se tiver uma caixa postal ou endereço gostaríamos de mandar umas cópias pra vocês ok?
Espero que vocês venham para o Pampa Punk e que eu possa conhecê-lo pessoalmente e te dar um abraço velhinho hehe foi um imenso prazer irmão trocar essas ideias com você!
Cara a Bruna vai morrer de felicidade vou manda uma msg agora hehe
Anderson (Tchaina)

·         07:55-Michel Stamatopoulos
Obrigado pelas palavras. ...de fato a continuidade do que houver de melhor não só dos nossos trabalhos, mas das bandas antigas como Cólera, Inocentes e RDP...fatalmente será si pelo Sul....Quando tiver o festival se convidado, eu vou nem que seja para assistir....Obrigado.
Fui!
Enviada de Santo André, São Paulo

Outro trabalho importante do Sukata é o Livro:
Você quer ser Johnny? - Michel Stamatopoulos
Michel Stamatopoulos é bacharel nas Ciências Jurídicas, cursou pós-graduação na Universidade Mackenzie-SP, é mestrando em Direito Ambiental pela Universidade Metropolitana de Santos, atua como advogado e músico do grupo Garotos Podres
Nesta obra, entra pelo mundo da literatura, influenciado por ninguém menos que Jack Kerouac (“Ond the Road”) aqui procura retratar alguns personagens do Movimento Punk.


Resultado de imagem para Quem quer ser JohnnyMeados dos anos 1980. Final da ditadura militar, auge do sindicalismo no ABC, surgimentos de partidos de esquerda, início da Campanha das diretas. Em meio a tanta efervescência, um adolescente descobre o Punk: sua vida se transforma, definitivamente. Este livro retrata o processo de crescimento de jovens em meio ao início do movimento Punk no ABC paulista, a trajetória do Peixoto, um sujeito até então obcecado por Elvis Presley e James Dean. Descortinando os fatos em sua vida, defronta-se com o muro do “porquê?”; passa a contestar o comportamento humano, renegando as expectativas de consumo impostas pela sociedade.
Meados dos anos 1980. Final da ditadura militar, auge do sindicalismo no ABC, surgimentos de partidos de esquerda, início da Campanha das diretas. Em meio a tanta efervescência, um adolescente descobre o Punk: sua vida se transforma, definitivamente. Este livro retrata o processo de crescimento de jovens em meio ao início do movimento Punk no ABC paulista, a trajetória do Peixoto, um sujeito até então obcecado por Elvis Presley e James Dean.

Descortinando os fatos em sua vida, defronta-se com o muro do “porquê?”; passa a contestar o comportamento humano, renegando as expectativas de consumo impostas pela sociedade. No decorrer da história, o personagem convive com os verdadeiros punks de sua época e estampa o inconformismo em seu comportamento, em seu cabelo e suas roupas, transformando a apatia de sua geração na mais pura expressão de indignação.

O título da presente obra remete à música “Johnny” da banda punk Garotos Podres, de que até hoje o autor é baixista. Nome artístico, Sukata. Essa música foi a última a sofrer o carimbo da censura no Brasil.

Censuraram num dia e no dia seguinte acabaram com os censores.

Sobre o autor:

Michel Stamatopoulos
é bacharel nas Ciências Jurídicas, cursou pós-graduação na Universidade Mackenzie-SP, é mestrando em Direito Ambiental pela Universidade Metropolitana de Santos, atua como advogado e músico do grupo Garotos Podres. Nesta obra, entra pelo mundo da literatura, influenciado por ninguém menos que Jack Kerouac (“Ond the Road”) aqui procura retratar alguns personagens do Movimento Punk.

Numa época pós-ditadura, a caminho do que devia ser a Nova República, esse personagem vai além das filas de emprego nas metalúrgicas, questiona e luta em seu próprio tempo, faz valer sua diferença social desenvolvendo e sedimentando a cultura do “faça você mesmo”. E com isso, até nos dias de hoje, em todos os lugares podemos ver as influências dos personagens que estão neste livro, nas roupas, nos cabelos e acima de tudo nas atitudes.

Mesmo que você não saiba, esta obra vai lhe mostrar que a história vem antes de você, e que precisa de sua atitude para marcar seu tempo e seguir sendo história.
Na dúvida, faça você mesmo! Ou você quer ser Johnny?
SERVIÇO:

Você quer ser Johnny?
Michel Stamatopoulos

ISBN: 978-857642-012-5
formato - 14 x 21 cm - 128 páginas
Preço: R$ 20,00

Editora Olho d’Água
R. Dr. Homem de Melo, 1.036
Perdizes – São Paulo/SP
Telefax: (11) 3673-1287
E-mail: editora@olhodagua.com.br

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